O que é o Pólen?
O grão de pólen é a célula masculina necessária para a propagação da semente das plantas. É produzido por uma planta e depois transportado por um inseto ou pelo vento para polinizar (fertilizar) outra. São partículas de tamanho muito reduzido (em média de 0,016 a 0,060 mm), como se fosse um pó, geralmente invisíveis a olho nu e provenientes de gramíneas, ervas daninhas, árvores e flores. Apesar da imensa variedade de vegetais existente, apenas cerca de 10% das espécies existentes são incriminadas como fontes de alergia. Ao contrário do que se possa pensar, os grãos de pólen das espécies que têm flores e folhas vistosas, como as rosas, os crisântemos e outras, são os que menos causam problemas alérgicos. Isto porque são pesados, grandes, quase só transportáveis por insetos, como a abelha, de quem, aliás, dependem para a sua reprodução. Só nas pessoas que lidam muito de perto com eles, como os jardineiros e as floristas, é que podemos vir a encontrar alergias a este tipo de pólens. Os grandes responsáveis pelas alergias são das espécies das gramíneas, ervas daninhas e árvores, as quais obedecem a determinadas características: produzem enormes quantidades de grãos de pólen e estes são leves, facilitando o seu transporte pelo vento, através do qual é feita a sua reprodução, e suficientemente pequenos para poderem penetrar no nosso aparelho respiratório. O transporte dos pólens pode fazer-se até grandes distâncias, como 100Km, mas habitualmente, a maioria provem de plantas que estão situadas até 1 Km do local em que se encontra o doente. Através de aparelhos e técnicas apropriados é possível fazer contagens de pólens ao longo do ano e com periodicidade variável, que permitem elaborar calendários polínicos. É também possível fazer previsões da "chuva" polínica para os dias imediatos. As contagens avaliam a quantidade de grãos de pólen que existem num metro cúbico de ar. Uma contagem inferior a 50 é considerada baixa e uma superior a 200 é muito alta. Em Portugal, já foram elaborados calendários polínicos em várias regiões e as espécies mais vulgarmente implicadas são as gramíneas ("ervas rasteiras", a que pertencem os fenos e os cereais), as ervas daninhas (parietária e plantago) e, numa pequena percentagem dos doentes, as árvores (oliveira, plátano, bétula, cipreste, etc.).
QUAL É A ÉPOCA DOS PÓLENS?
A quantidade de grãos de pólen na atmosfera varia de acordo com as condições atmosféricas, ao longo do dia e durante o ano.
CALENDÁRIO ANUAL:
Existem períodos, mais ou menos constantes de ano para ano, em que a quantidade de pólens na atmosfera é maior, em relação com os ciclos de vida das espécies mais implicadas no desencadeamento das alergias. Verifica-se um pico nos meses de Maio e Junho.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS:
Nos dias quentes com sol e vento há maior quantidade - PIOR PARA O DOENTE
Nos dias com chuva (os pólens são arrastados para o chão) há menor quantidade - MELHOR PARA O DOENTE
AO LONGO DO DIA:
Os pólens produzidos pelas plantas e árvores são levados para a atmosfera pelas correntes de ar quente e, portanto, as contagens polínicas sobem atingindo um valor máximo próximo do meio-dia ou princípio da tarde. O ar começa então a arrefecer e os grãos de pólen descem para o chão. Daí que, para os doentes alérgicos, o início da manhã e o fim da tarde/noite sejam as melhores horas do dia para andarem ao ar livre.
CONSELHOS PRÁTICOS PARA A ÉPOCA RICA EM PÓLENS
EVITAR:
DURANTE OS DIAS DE FÉRIAS E/OU LAZER, DEVE SABER ESCOLHER ONDE E COMO ...:
NÃO SE ESQUECER DE:
O que são Ácaros?
Os ácaros do pó são parentes microscópicos das aranhas e encontram-se em todas as casas, mesmo nas mais cuidadosamente limpas. Eles desenvolvem-se com temperaturas mornas, particularmente nos materiais da casa (colchões, almofadas, cobertores) e nas alcatifas. Alimentam-se de pêlos, cabelos, escamas de pele, bolores e outros produtos orgânicos. Sendo a cama o local onde se encontra maior concentração de ácaros e uma vez que um terço das nossas vidas é passado nela, é fácil de entender como estes pequenos animais podem ser agressivos para o homem.
Os Ácaros incomodam-nos ao longo de todo o ano. Mas fazem-no ainda mais a partir de Outubro e durante todo o Inverno (meses húmidos). A estratégia de combate será fazê-Io incidir primariamente no quarto de dormir e depois, tanto quanto possível, no resto da casa, de modo a expulsar estes hóspedes que não interessam a ninguém.
PARA UM QUARTO DE DORMIR LIVRE DE ÁCAROS
CHÃO: Sem alcatifas, sem tapetes grossos e de preferência soalho de tacos ou vinil, facilmente lavável;
PAREDES lisas e facilmente laváveis;
CORTINAS: Não usar reposteiros pesados e preferir cortinas em materiais sintéticos, lisas e facilmente laváveis;
MÓVEIS: Não possuir móveis que acumulem pó; Preferir móveis de superfícies lisas, pouco trabalhados, fáceis de limpar; Evitar aparelhagens de música ou de TV, computadores e consolas de jogos, como outro tipo e aparelhos no quarto; Não guardar no quarto livros, discos e brinquedos que acumulem pó, como bonecos tipo peluche. Estes objetos devem estar devidamente acondicionados, dentro de armários ou gavetas.
ROUPA DE CAMA
REGRA: optar pelo material de cama sintético (poliéster). É preferível que o de lã, algodão ou de penas.
O GUIA DE LIMPEZA
AO LEVANTAR: Não fazer logo a cama. Deixar a cama a arejar e o quarto exposto ao sol, fresco e seco.
PELO MENOS UMA OU DUAS VEZES POR SEMANA: Mudar os lençóis e as fronhas; "Bater" e arejar a roupa da cama; Aspirar o quarto, principalmente o soalho, o colchão e o estrado onde este assenta
COM FREQUÊNCIA: Lavar os materiais do quarto, designadamente os cobertores, tapetes e cortinas. As coberturas anti-ácaros exigem cuidados especiais, devendo seguir-se à risca as instruções dos respectivos fabricantes.
NOTAS:
NO RESTO DA CASA
EVITAR EM CASA
Os sintomas de alergia alimentar e de intolerância alimentar são diferentes. Normalmente nos casos de alergia os sintomas tendem a ser mais graves.
Enxaquecas;
Tonturas;
Corrimento nasal;
Tosse;
Sensação de enfartamento;
Diarreia;
Dores de estômago;
Urticária
Urticária;
Comichão;
Eczema;
Inchaço da glote;
Náuseas;
Vómitos;
Diarreia;
Cólicas;
Sangue nas fezes;
Lacrimejo;
Espirros;
Tosse;
Falta de ar;
Palpitações;
Queda de tensão.
Marisco
Fruta (Banana, kiwi, fritos tropicais);
Leguminosas (Amendoim);
Ovo (Sobretudo a clara rica em proteínas);
Cereais (Glúten)
Peixe
Leite (Proteínas do leite);
Frutos secos (Amêndoas, castanhas, avelãs).
Ao glúten (proteína presente em alguns cereais);
À lactose (açúcar
do leite, queijo e iogurtes);
À cafeína;
À frutose (por falta da enzima da digestão);
Ao glutamato (aditivo em molhos); Aos corantes alimentares;
Ao álcool (por
incapacidade de metabolização no fígado);
A leveduras (usados em pastelaria).