Parasita externo, artrópode que se alimenta do sangue do hospedeiro. Parasita os animais domésticos, selvagens e o Homem. Pode viver tanto na superfície da pele do animal como no solo em zonas com vegetação, mas também em muros, etc., à espera de um hospedeiro. Quando encontra um hospedeiro procura um local seguro (cabeça ou pescoço) e introduz o seu aparelho sugador na pele e, durante horas, alimenta-se do sangue do hospedeiro. O seu ciclo de vida é composto por quatro estádios: ovo, larva, ninfa e adulto. As fêmeas alimentam-se sempre de sangue, que necessitam para por os ovos, enquanto os machos raramente o fazem.
As carraças são prejudiciais porque transmitem doenças e provocam lesões:
Os animais devem ter um espaço próprio para a alimentação e outro para realizar as necessidades:
Ver medicamentos para tratamento de infestação por carraças.
Inseto de cor castanho escuro que se alimenta exclusivamente do sangue que suga através da pele . Têm três pares de patas, sendo que o último é mais desenvolvido para o salto. Parte do ciclo de vida ocorre na pele do hospedeiro, preferencialmente nas regiões do lombo, dorso, abdómen e do períneo. A outra parte do ciclo ocorre no meio ambiente, onde se reproduz.
As pulgas podem afetar os animais porque:
A transmissão faz-se por contacto direto ou pelos locais onde estiveram animais infestados.
As pulgas são transmissores do parasita Dipylidium caninum que é ingerido pelas pulgas quando estão na forma larvar. Pode ser transmitido aos outros animais e às crianças, onde chega ao seu destino final que é o intestino.
Ao observar meticulosamente a pelagem do cão ou gato, poderemos vê-las a refugiarem-se.
Também se pode observar os excrementos das pulgas na pelagem que parecem pequenos pontos negros, normalmente associados a sujidade. Poderá confirmar tratar-se de excrementos de pulga passando um pouco de algodão embebido em água oxigenada sobre os pontos escuros que desaparecerão deixando evidência de sangue no algodão.
Se o animal desenvolver uma alergia à picada da pulga, vai apresentar prurido intenso e mostrar-se inquieto e mais tarde poderão aparecer as lesões cutâneas (principalmente na região do dorso, junto à base da cauda), como a perda de pêlo e escoriações, causadas pelo auto traumatismo.
As fêmeas põem cerca de 30 a 50 ovos por dia. Destes ovos nascem as larvas que após passarem por três mudas consecutivas se transformam em pupas. As pupas permanecem latentes até que surjam condições ambientais propícias.
Quando se reúnem essas condições favoráveis, as pupas transformam-se em pulgas adultas. A pulga adulta não emerge automaticamente de seu casulo. Pode, manter-se no casulo até que detecte um hospedeiro próximo. As crisálidas maduras podem detectar as vibrações de um hospedeiro detectando o dióxido de carbono, e certos padrões do som e da luz.
A pulga fêmea começa a produzir ovos dentro de 24-48 horas após a sua primeira refeição de sangue e colocará os ovos continuadamente até que morra. A extensão de vida média da pulga adulta é de 4-6 semanas.
Se as condições ambientais forem propícias, principalmente no Verão, o ciclo pode completar-se em cerca de 15 dias. No entanto, em condições adversas, como no Inverno, a duração pode alargar-se até um ano.
Quando se reúnem essas condições favoráveis, as pupas transformam-se em pulgas adultas. A pulga adulta não emerge automaticamente de seu casulo. Pode, manter-se no casulo até que detecte um hospedeiro próximo. As crisálidas maduras podem detectar as vibrações de um hospedeiro detectando o dióxido de carbono, e certos padrões do som e da luz.
Grande parte do ciclo de vida da pulga desenvolve-se no solo, no chão, em mantas, alcatifas, sofás, etc. Consequentemente, a higiene numa casa com animais deve ser pormenorizada.
Embora a maior incidência seja durante os meses da Primavera e Verão, devemos ter em conta que os sistemas de aquecimento e as alcatifas garantem condições favoráveis ao desenrolar do ciclo de vida da pulga. Consequentemente, a prevenção deve ser feita durante todo o ano.