A alimentação e hidratação são essenciais para melhorar o rendimento físico e acelerar a recuperação. Neste sentido, as bebidas desportivas desempenham um papel muito importante no restabelecimento da energia e níveis de água e sais minerais no organismo
A principal fonte de energia no exercício físico vem da glicose armazenada sob a forma de glicogénio nos músculos e no fígado. A quantidade de glicose armazenada dá aproximadamente para 2h de treino moderado e 1h de treino intensivo. Esgotando-se as reservas surge a fadiga e a perda de energia, por isso, é necessário fornecer, através de bebidas ou géis, a glicose necessáia durante a atividade.
As necessidades de água variam com o desportista, com a humidade e temperatura ambiente, com a intensidade
da atividade, etc. Uma hidratação adequada aumentam a capacidade física, atrasam a fadiga e previnem lesões musculares.
Segundo as recomendações do American College of Sports Medicine as necessidades de líquidos são de 200 a 300ml por cada 15
minutos de exercício físico. Quando o exercício físico é moderado poderá ser somente água. No entanto, no exercício intenso ou
sobre condições extremas é preferível as bebidas isotónicas (que contêm cálcio, magnésio, sódio e outros sais) que melhoram a
absorção da água e da glicose.
A reposição dos sais é, também, fundamental, pois com o suor perdem-se sais (sódio) que origina sintomas como cãibras, fadiga, confusão mental e náuseas.
A ingestão de bebidas isotónicas e suplementos de hidratos de carbono podem melhorar até 20% a performance em treinos superiores a 1h30.
A alimentação correta é muito importante para uma boa saúde. A alimentação deve ser variada e adequada
às necessidades de cada um no que diz respeito à energia fornecida e nutrientes essenciais.
Não existem alimentos perfeitos
e completos, assim como, não existem alimentos maus e bons, apenas uns que devem ser consumidos com moderação e outros com maior frequência.
A alimentação deve ser:
Ligado a uma alimentação desequilibrada estão relacionados algumas doenças como é o caso de:
Colesterol elevado |
Diabetes mellitus |
Ácido Úrico |
Hipertensão |
Obesidade |
Osteoporose |
Asma e DPOC |
Desidratação |
Há muito que é reconhecido o efeito da alimentação na saúde dos indivíduos. Uma correta alimentação não depende deste ou daquele alimento, mas do equilibro entre todos. Uma alimentação variada e adequada às necessidades de cada um é fundamental no que diz respeito ao fornecimento de energia e nutrientes essenciais através da ingestão de alimentos de qualidade e em quantidade suficientes.
Os alimentos fornecem uma mistura de nutrientes essenciais ao funcionamento do organismo. Os componentes principais são:
Não existem alimentos completos, isto é, que contenham todos os nutrientes essenciais nas quantidades necessárias. Para isso há que fazer uma alimentação variada tendo em conta as características de cada um. Também não existem alimentos bons e maus. Alguns devem fazer parte da alimentação diária, porque têm nutrientes mais importantes, outros devem ser consumidos com menor frequência.
Alguns alimentos ou componentes dos alimentos oferecem benefícios à saúde, além das funções nutrientes básicas. Podem melhorar a qualidade de vida das pessoas, reduzir o risco de doenças crónicas, prevenir o cancro, a diabetes, etc. São os chamados alimentos funcionais.
As perturbações do comportamento alimentar manifestam-se pela preocupação excessiva com o peso corporal
e com a "linha". As principais perturbações são a Anorexia Nervosa, e a Bulimia Nervosa. Apesar se
serem comuns a todos os grupos socioeconómicos, são, as mulheres e os adolescentes os mais afetados. A pressão
sociocultural para ser um modelo e a promoção de dietas aumentam o risco destas perturbações.
O tratamento destas perturbações é difícil, havendo muitas recaídas. Também as complicações médicas associadas podem ser
irreversíveis ou ter repercussões na saúde.
A alergia alimentar manifesta-se por uma reação excessiva do sistema imunológico a alimentos que habitualmente são
inócuos. Embora seja mais frequente na infância a alergia poderá surgir em qualquer idade. As reações alérgicas a alimentos desencadeiam-se,
habitualmente, alguns minutos após a ingestão e podem atingir a pele e mucosas, as vias respiratórias, o aparelho digestivo e o
cardiovascular. Envolvem o sistema imunitário.
Qualquer alimento poderá causar alergia, no entanto, alimentos como o
leite de vaca, os ovos e o trigo estão mais frequentemente envolvidos nas alergias em crianças.
Na criança, a intolerância alimentar está ligada a causas específicas, como características
genéticas, maturidade da flora intestinal, alergenos alimentares, deficiência enzimática, etc. Nos adultos a toma de certos
medicamentos (anti inflamatórios, corticóides, imunosupressores) e alterações da permeabilidade intestinal são algumas das causas.
As reações de intolerância alimentar podem manifestar-se da mesma forma que as alergias mas, as reações são desencadeadas
por outros mecanismos que não o sistema imunológico. Na intolerância à lactose, por exemplo, a
ausência das enzimas necessárias à digestão da lactose origina os sintomas digestivos (vómitos e diarreia).