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SAÚDE e MEDICAMENTOS - Saúde Animal

Cuidados dos Animais

SAÚDE e MEDICAMENTOS - Saúde Animal

Cuidados dos Animais

Saúde Animal

Medicamentos Veterinários

Medicamentos Veterinários não sujeitos a receita médica veterinária

Há cada vez mais Farmácias com um espaço, na zona atendimento e ao alcance dos utentes, destinado aos animais de companhia. Nestes espaços encontram-se os medicamentos veterinários e produtos de uso veterinário que não estão sujeitos a receita médica-veterinária. Os medicamentos que necessitam de receita médica-veterinária estão numa zona fora do alcance dos utentes.

A dispensa, nas farmácias, de medicamentos destinados à saúde animal requer o cumprimento das normas legais para garantir os cuidados adequados aos animais e a segurança alimentar dos consumidores. Assim, a venda de medicamentos veterinários sujeitos a receita médica-veterinária apenas é possível mediante a apresentação de uma receita médica-veterinária:

  • Receita médica normalizada (modelo INCM);
  • Receita informatizada para preenchimento manual (para animais de exploração);
  • Receita informatizada para preenchimento manual (para animais de companhia);
  • Receita eletrónica materializada (para animais de exploração);
  • Receita eletrónica materializada (para animais de companhia).

Características dos medicamentos veterinários para não serem sujeitos a receita médico-veterinária

  • São formulações que não carecem de conhecimentos ou técnicas específicas para seu manuseamento;
  • Não constituem um risco direto ou indireto, mesmo que administrado incorretamente, para o(s) animal(ais) tratado(s), para a pessoa que o administra e para o ambiente;
  • Não se verificaram efeitos laterais graves com a correta utilização;
  • Não se verificaram reações adversas graves;
  • Não há contra-indicações associadas a outros medicamentos veterinários não sujeitos a receita médico-veterinária;
  • Não requerem condições especiais de conservação;
  • Não há risco para a segurança do consumidor no que respeita a resíduos em alimentos obtidos a partir de animais tratados mesmo que os medicamentos veterinários sejam utilizados incorretamente;
  • Não há conhecimento de riscos para a saúde humana ou animal no que respeita ao desenvolvimento de resistências a antibióticos, antifúngicos ou anti-helmínticos mesmo que sejam incorretamente utilizados.

Fonte: Decreto-lei nº 148/2008 de 29 de Julho

Parasitas

Existem vários tipos de parasitas:

  • Ectoparasitas: Vivem na pele e pêlo do animal.
  • Endoparasitas: Alojam-se nos intestinos.

Os parasitas são prejudiciais à saúde do animal e em alguns casos às pessoas porque podem transmitir doenças. A transmissão pode ser por contacto direto ou indireto, com resíduos do animal (urina e fezes), com saliva, pele ou pêlos, por arranhão, mordedura ou picada de pulgas ou carraças.

Crianças, idosos grávidas e imunodeprimidos são particularmente vulneráveis a este contágio, devendo ter mais cuidado.

A desparasitação de animais adultos deve ser efetuada até 4 vezes por ano.

Os cachorros e gatinhos devem ser desparasitados de 2 em 2 semanas até aos 3 meses e depois 1 vez por mês até à idade adulta.

Equivalência de idade aproximada entre cão ou gato e o Homem

Desparasitantes

Muitos dos animais jovens já nascem com parasitas transmitidos pela mãe ou adquirem através do leite, por isso, devem ser desparasitados a partir das seis semanas de vida, de 15 em 15 dias, até aos três meses.

Na idade adulta a desparasitação pode ser feita anualmente, cada seis meses ou de 4 em 4 meses, dependendo de vários fatores:

  • Idade e estado fisiológico (gestação/amamentação);
  • Alimentação (Ração ou restos de comida e vísceras);
  • Ambiente em que vive (Exterior ou interior);
  • Contacto com outros animais.

Para desparasitação intestinal existem vários produtos disponíveis:

  • Comprimidos, xaropes ou pastas, dependendo da facilidade de administração.

A infestação por parasitas externos (pulgas, carraças, etc.) deve ser prevenida com recurso a:

  • coleiras inseticidas, soluções para unção, sprays, pós pipetas de aplicação na pele com durações de proteção variáveis.

Proteger toda a família

Desparasitar os animais é o primeiro passo para os proteger e, com eles, toda a família. Mas há mais cuidados:

  • Levar ao veterinário com regularidade para cumprir os esquemas de desparasitação e vacinação;
  • Alimentar com alimentos cozinhados ou ração e nunca carne crua;
  • Limpar o local reservado ao animal;
  • Evitar o contacto com crianças, grávidas, idosos e imunodeprimidos;
  • Lavar aos mão depois de contatar com animal;
  • Manter uma boa higiene do animal.