É o período de tempo compreendido entre o 1° dia de uma menstruação e o 1° dia da menstruação seguinte. Um ciclo tem uma duração variável de mulher para mulher. Normalmente, tem uma duração entre 27 e 30 dias. Pode ser extremamente regular ou, contrariamente, variar bastante de um mês para o outro.
É uma mistura de sangue e células do útero, que são todos os meses expelidas do corpo. Do primeiro dia da menstruação (corresponde ao primeiro dia do ciclo) até à menstruação seguinte, a mucosa que se encontra no interior do útero prepara-se e modifica-se para poder receber um eventual óvulo fecundado e alimentá-lo para que uma gravidez se possa iniciar. O aparecimento da menstruação significa que não houve qualquer fecundação durante esse ciclo, e o corpo elimina o que já não é necessário. Começa então um novo ciclo.
É o momento em que o óvulo, que cresceu desde o início do ciclo, atinge a sua maturidade e é expelido do ovário em direção às trompas. A ovulação dá-se em média 12 a 14 dias antes da menstruação seguinte.
É o encontro do espermatozóide com o óvulo. Se nos dias anteriores à ovulação houver lugar a uma relação sexual, nesse mesmo dia ou no dia seguinte, os espermatozóides que atingem as trompas ou os que já se lá encontram podem fecundar o óvulo, dando origem ao ovo ou zigoto. Este continua o seu caminho até ao útero, onde poderá implantar-se (nidação) alguns dias mais tarde, iniciando-se, só então uma gravidez.
Em qualquer período do ciclo, excepto durante o período menstrual, existe risco, qualquer que seja a data do ato sexual não protegido ou mal protegido. É por esta razão que o método de cálculo dos dias (Ogino) é pouco eficaz.
A gravidez é acompanhada de sintomas que se tornam necessários conhecer para se poder consultar um médico o mais rapidamente possível.
Os sinais para os quais se deverá estar atento são:
O aparecimento de todos estes sinais não é obrigatório, podendo ocorrer apenas alguns deles, que deverão alertar.
São de duas espécies:
É todo o método que vise impedir a fertilização de um óvulo ou impedir a nidificação do ovo ou zigoto.
A pílula inibe a ovulação. Não existindo ovulação, não existe fertilização.
O preservativo, os espermicidas ou os cones contraceptivos impedem a passagem dos espermatozóides. São os métodos ditos "de barreiras" ou locais.
Os DIU's têm uma dupla ação:
- Inviabilizam os espermatozóides, impedindo assim que atinjam as trompas;
- Impedem que o ovo ou zigoto se implante no útero.
A contracepção de emergência, na maior parte das vezes, inibe e/ou atrasa a ovulação. É por esta razão que ela apenas é eficaz para um ato sexual, sendo necessário utilizar uma contracepção local até ao fim do ciclo. Por outro lado, se ela for tomada tardiamente, não poderá interromper uma gravidez já iniciada e será, assim, ineficaz.
Com as pílulas estroprogestagénicas (situação mais usual):
Em qualquer caso, é necessário falar do sucedido com o médico.
NÃO. Contrariamente ao que se pensa, são os esquecimentos dos primeiros comprimidos que apresentam maiores riscos, ainda que nenhum dos períodos seja seguro em caso de esquecimento.
A eficácia da pílula não é assegurada se a pausa entre duas carteiras de comprimidos ultrapassar os 7 dias, visto que a ovulação pode reiniciar-se.
Não deve, por isso, haver uma pausa superior a 7 dias e se houver esquecimento do último comprimido, é conveniente recomeçar a nova carteira de comprimidos mais cedo, de forma a que não haja mais de 7 dias entre o último comprimido e o primeiro da carteira seguinte.
A contracepção de emergência tem por finalidade impedir a ovulação ou prevenir a implantação se a relação sexual ocorreu nas horas ou dias que antecederam a ovulação, ou seja: num momento em que existe maior probabilidade de ocorrer a fertilização. Também pode prevenir a implantação. Torna-se ineficaz logo que se inicia o processo de implantação do ovo.
Este método não interrompe uma gravidez que já se tenha iniciado.
Contracepção de emergência até 72 horas após uma relação sexual não protegida ou em caso de falha de um método contraceptivo, como por exemplo: