Os primeiros casos desta doença apareceram a 16 de Novembro de 2002 na província chinesa de Gunagdong. Somente a 11 de Fevereiro de 2003 foram notificados pelas autoridades chinesas a ocorrênciadestes casos
É uma nova doença contagiosa, causada aparentemente por um Coronavírus, desconhecido. A doença manifesta-se pelos sintomas similares aos da gripe ou resfriado comum: febre, arrepios, tosse, fraqueza geral e dores no corpo. Pode provocar pneumonia, que se denominou de "Pneumonia Atípica". Como o próprio nome indica é uma doença respiratória aguda que evoluí rapidamente e que pode originar a morte em 15% dos casos. Atinge sobretudo as pessoas mais velhas.
É uma doença de alto risco por ser muito recente o seu aparecimento, não havendo, por isso, muitos conhecimentos sobre como se desenvolve, o modo de transmissão e qual o seu tratamento. No entanto, é menos transmissível do que a gripe.
O facto de o seu agente causador ser um Coronavírus dificulta o desenvolvimento de vacina eficaz, pois estes vírus sofrem mutações constantes. Também os antivirais existentes não são eficazes contra este tipo de vírus.
A principal via de transmissão é através de pequenas gotículas de saliva. Também se observou a transmissão através das fezes de doentes, e de objetos utilizados pelo doente.
O período de incubação da doença parece ser entre 2 a 10 dias. A partir deste período deixa de ser possível a transmissão.
Tratando-se de uma doença muito recente, só foi descoberta em Novembro, e somente em Março deste anos é que se descobriu a sua etiologia (agente causador), não existe um tratamento específico. Tentaram-se vários tratamentos com antivirais, como a ribavirina associada a corticosteroides, mas não se obtiveram grandes resultados. Recentemente utilizaram-se o interferão e soros de pessoas que resistiram à doença com algum sucesso. Neste último caso é discutível o seu uso, pois poderá haver a transmissão de outras doenças.
A melhor solução é evitar a doença, ou seja, não viajar para os países em que há o surto desta doença.
Evitar visitar os países em que há surto deste síndroma.
Os casos detectados deverão ser isolados. Quando não há certeza de infecção, poderá aplicar-se uma quarentena de 10 a 15 dias.
Pessoas que visitaram recentemente os países mais afetados e que apresentem sinais de alerta deverão ser informadas às entidades competentes, para que estas possam fazer o despiste adequado da doença. Estas pessoas não deverão dirigir-se aos hospitais. Devem chamar os serviços clínicos a casa.