A vitamina C é um dos ingredientes essenciais para a formação dos tecidos do corpo e tem um papel fundamental na absorção do ferro dos alimentos.
Existe principalmente nos frutos e vegetais. Mas é extremamente instável. É destruído pelo aquecimento e na presença de ar e luz.
É um redutor potente, fazendo parte dos sistema intracelulares de oxi-redução. Tem um papel importante na síntese de noradrenalina, na incorporação do ferro na ferritina, absorção intestinal do ião ferroso, na integridade da resposta imunológica, na síntese do colagénio e esteróides.
A carência de vitamina C resulta em escorbuto, caracterizado por hematomas, gengivas sangrentas, queda dos dentes e anemia. Nas crianças poderá haver paragem da ossificação das extremidades ósseas.
As situações de escorbuto são raras nos países desenvolvidos, com uma alimentação variada. Ocasionalmente pode surgir em idosos que fazem uma dieta à base de chá e torradas.
As necessidades diárias de vitamina C varia com idade, sexo e grupos de risco. Estima-se que a dose média recomendada seja de 100mg diários. As necessidades aumentam em caso de stresse, fumadores, infecções, feridas e queimaduras.
O uso de doses elevadas (superiores a 1g) pode causar efeitos secundários como: dores abdominais, diarreia, aumento da excreção de oxalatos e ácido úrico, agravamento da acidose sistémica nos doentes renais crónicos e aumento do risco de hemólise.
Durante a gravidez a ingestão de vitamina C deve aumentar em 30%. Durante a lactação é aconselhado aumentar até 70% de forma a garantir as necessidades da mãe, pois o leite materno tem cerca de 50mg de vitamina C. Durante um período pós-operatório ou durante a cura de feridas e queimaduras os suplementos contribuem para a prevençao de infecções e promovem a reparação da pele.