A vitamina D é uma hormona esteróidea. O ergocalciferol forma-se por ação da luz UV a partir do ergosterol (de origem vegetal). O colecalciferol sintetiza-se na pele por ação dos raios UV sobre o desidrocolesterol-7, que é a forma presente no leite, fígado e gema de ovo.
As vitaminas D2 e D3 sofrem transformações no fígado dando origem à forma ativa: o calcitriol.
Óleos de fígado de peixes gordos, leite e seus derivados e gema do ovo.
Promove a absorção de cálcio e fósforo no intestino, controla a mineralização do osso, juntamente com a hormona paratiróidea, e favorece a absorção tubular do cálcio e fósforo.
A falta de vitamina D dá origem a raquitismo na criança e a osteomalacia no adulto. Isto pode dever-se a síntese insuficiente na pele, por pouca exposição solar, a uma dieta pobre ou má absorção intestinal.
No raquitismo, devido a deficiência de vitamina D, não se dá a calcificação
da cartilagem metafisária e do tecido ósseo.
A osteomalacia consiste na descalcificação óssea,
que se desencadeia para compensar os baixos níveis de cálcio na corrente sanguínea.
Não está bem estabelecido a dose diária recomendada, pois esta é influenciada pela exposição solar e fatores ambientais como latitude, estação do ano, fatores individuais como o estilo de vida, etc.
Em idosos, com mobilidade reduzida, com fraca atividade ao ar livre, a suplementação com 400 UI de vitamina é suficiente.
Uma vez que uma única dose de vitamina D exerce efeito durante 6 meses, há o risco de sobredosagem. Isto resulta, sobretudo, da suplementação excessiva desta vitamina. Os sintomas que podem surgir são: náuseas, dores abdominais, sede, anorexia, etc. A longo prazo pode haver calcificação ectópica (em locais incomuns), lesões renais e litíase renal (cálculos renais). Na criança origina trémulo muscular, pele seca e hipertensão.
Profilaxia e tratamento do raquitismo e osteomalacia e tratamento sintomático de alguns casos de hipoparatireoidismo.